Foram quatro mandados de prisão de suspeitos do crime. A operação policial foi realizada pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), coordenada pelo delegado Fábio Costa.
De acordo com informações do delegado, o motorista por aplicativo foi “contratado” para levar os demais suspeitos até os locais de execução.
"A investigação deixou clara a dinâmica dos crimes, encomendados, inclusive, por alguém de dentro do sistema prisional que, também, foi indiciado pela participação no crime. O mandante entrava em contato com o motorista por aplicativo e solicitava os serviços dele para levar os outros criminosos até os locais onde seus desafetos estariam e assim, então, executá-los. Em um dos casos, após a execução, os envolvidos ainda foram deixados em suas respectivas casas", explica o delegado.
Os dados da investigação apontam que um dos crimes aconteceu no bairro da Santa Lúcia, quando José Edson estava sentado na calçada quando foi surpreendido pelos disparos. Ele conseguiu correr e foi atacado novamente com golpes de arma branca. A vítima morreu no local e imagens de câmeras de segurança mostraram como o crime aconteceu. Após o fato, os responsáveis pelo homicídio voltaram para roubar o celular da vítima.
O mesmo veículo foi utilizado em outro crime, também no dia em que José Edson foi assassinado, e aconteceu no bairro da Jatiúca. O homicídio foi registrado por câmeras de segurança e teve as suas imagens divulgadas nas redes sociais. Nelas, é possível identificar o mesmo carro e motorista que participaram da segunda ação criminosa, na Santa Lúcia, um Renault Sandero de cor branca. Esse crime está sendo investigado pela delegada da DHPP Talita Aquino.
Os quatro suspeitos, T.S.S, C.E.S., J.M.A.S. e R.L.S., tiveram suas prisões decretadas pela juíza Lígia Mont'Alverne Jucá Seabra, da 8ª Vara Criminal do Tribunal de Júri da Capital.
Todos os mandados de prisão foram cumpridos na parte alta da capital, nos bairros Dubeux Leão, Cidade Universitária e Santa Lúcia.