Este é o maior pacote de reforma administrativa já feito pelo Estado desde a promulgação da Constituição alagoana, em 1989, e beneficia cerca de 16 mil servidores públicos de níveis elementar, médio e superior.
Para o secretário do Planejamento, Fabrício Marques, a aprovação dos projetos é a consolidação das transformações que o serviço público alagoano vem passando. "Com esta reforma, nos aproximamos das boas práticas internacionais de gestão de pessoas e, por níveis de escolaridade de ingresso, nós praticamente padronizamos os modelos de remuneração, progressão na carreira e desenvolvimento funcional para mais de 90% dos nossos servidores. Com esse passo de valorização, reduzimos as desigualdades e distorções salariais e, assim, esperamos ter, cada vez mais, servidores comprometidos", pontuou.
As mudanças contemplam áreas como serviço civil, profissionais de economia, de engenharia e de arquitetura; e profissões ligadas à Saúde Pública, como técnico, auxiliar e assistente de serviços de Saúde.
Além disso, também serão atingidas as carreiras do Instituto de Meio Ambiente de Alagoas, Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas (Ipaseal), Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).
Os projetos de lei já tinham recebido pareceres favoráveis nas comissões de Constituição e Justiça; de Orçamento e Finanças; e de Administração da Casa e umas vez aprovados, seguirão para sanção do governador.