Quinze meses após o primeiro caso de Covid-19 ser registrado em Alagoas, o estado chega a trágica marca de 5 mil mortes pela doença. São exatas 5.002 vidas perdidas para um vírus que já matou 487 mil brasileiros e 3,81 milhões de pessoas em todo o mundo.
Para compreender melhor o tamanho da tragédia aqui no estado, o número de mortes é bem próximo à população da cidade de Palestina, município do Sertão alagoano, que tem, segundo o último censo do IBGE, 5037 habitantes. É como se praticamente o estado tivesse perdido todo um município para a pandemia do novo coronavírus.
Os três municípios com mais mortes são Maceió (com 2.240 vítimas); seguido de Arapiraca, com 416 mortos e Rio Largo, com 143 vítimas. Mas todos os 102 municípios alagoanos registraram óbitos por Covid.
Quem são os mortos
Por trás de cada número, vidas e famílias com perdas irreparáveis. Em Alagoas a maioria das vítimas, até a última totalização da Sesau, tem entre 60 e 69 anos de idade e são do sexo masculino, mas a doença já fez vítimas em todas as faixas etárias.
Dos 5.002 óbitos por Covid-19, mas, oito deles, eram de pessoas residentes em Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina e Bahia, tendo como vítimas seis homens e duas mulheres. Dos 4.994 óbitos de pessoas residentes em Alagoas, 2.775 eram do sexo masculino e 2.219 do sexo feminino.
Capital e interior
Das vítimas que perderam a vida para a Covid, 2.245 residiam em Maceió e as outras 2.749 moravam no interior do Estado, segundo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), da Sesau.
Em um post no Instagram, o governador Renan Filho (MDB) ressaltou a “triste marca” para o estado que, apesar de ser o menor número de mortes da região Nordeste, nada se tem a comemorar, e m
ais uma vez pediu a colaboração da população.