O preço da gasolina em Alagoas pode chegar a R$ 5,62 nesta quarta-feira (25). Isso porque começou a valer hoje um aumento de 7,46% no preço da gasolina para as distribuidoras, anunciado pela Petrobras. Na prática, o aumento será de R$ 0,23 por litro. Em Alagoas, o preço mais caro cobrado pela gasolina comum, até semana passada, era de R$ 5,39, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP).
Trata-se de um aumento de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%. No patamar anterior, os preços da gasolina brasileira eram negociados abaixo dos preços do mercado internacional.
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.
Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, quando há queda do preço cobrado pela Petrobras, a diferença pode demorar ou nem chegar às bombas. Segundo a Petrobras, a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos faz com que a parcela que fica com a empresa seja de, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.
De acordo com a ANP, o preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país teve queda de R$ 5,04 para R$ 4,98 na semana de 15 a 21 de janeiro. O preço mínimo de revenda da gasolina encontrado pela ANP foi R$ 4,15 e o máximo, R$ 6,99.
O preço médio do litro do etanol caiu de R$ 3,94 para R$ R$ 3,85. O valor mais alto pesquisado pela agência foi de R$ 6,57 e o mínimo, R$ 3,15. Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,32. O preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 7,99 e o mais baixo, de R$ 5,39.
O aumento de hoje deve levar a um acréscimo de 0,05 ponto percentual (p.p.) no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do país, em janeiro. O cálculo foi feito pelo economista e analista de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz. Na prática, o impacto da gasolina mais cara deve ficar mais para a inflação de fevereiro, apurada pelo mesmo indicador, detalhou ainda o especialista.
Fonte: Gazetaweb