15/02/2022 às 11h54min - Atualizada em 15/02/2022 às 11h54min

Em protesto, candidatos pedem retomada do concurso da Polícia Civil de Alagoas

TNH1

Dezenas de candidatos do concurso da Polícia Civil de Alagoas, certame cancelado pela Justiça após denúncia de fraude, se reuniram em frente à sede da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), no Centro de Maceió, na manhã desta terça-feira (15), para pedir a retomada das etapas, em um ato pacífico.

A reportagem da TV Pajuçara esteve no local e confirmou que a manifestação teve início por volta das 10h. Trajados com camisas confeccionadas para o protesto, os concurseiros usaram faixas com frases para cobrar a realização da segunda etapa do certame. O grupo admite a existência da fraude na realização das provas, mas reforça que as pessoas não envolvidas "não podem pagar pelos erros dos outros". 

 

No último mês, a Justiça negou o pedido de liminar feito pela Defensoria Pública de Alagoas para a retomada do concurso. A decisão do juiz Alberto Jorge Correia de Barros, da 17ª Vara Cível da capital, gerou reclamações dos aprovados do certame.

Os manifestantes informaram que continuam na entrada da Seplag e cobram que haja um diálogo com o governo. Eles esperam que o calendário do concurso seja retomado, assim como aconteceu com o concurso da Polícia Militar de Alagoas (PMAL).

 

TNH1 entrou em contato com a Seplag para saber se o Governo vai receber os candidatos nesta terça. A matéria vai ser atualizada assim que a reportagem obtiver resposta.

Operação Loki - Uma operação denominada "Loki" desarticulou um grupo suspeito de burlar concursos públicos em pelo menos quatro estados, sendo eles: Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Paraíba. As investigações policiais apontaram que a aprovação em um certame por meio de fraude chegava a custar R$ 50 mil. 

 

Outro aspecto que chamou a atenção da polícia foi o uso de equipamentos de alta tecnologia para fraudar os concursos, a exemplo de um ponto eletrônico minúsculo, imperceptível até para detector de metais, segundo a polícia.

A operação "Loki", em alusão à figura da mitologia nórdica que representa o "Deus da Trapaça", cumpriu 12 prisões preventivas e apreendeu 70 aparelhos de telefone celular, 18 notebooks, seis desktops, três pontos eletrônicos, 11 relógios digitais e a quantia de R$ 129 mil.


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