Durante assembleia sindical, os servidores municipais rejeitaram a proposta de reajuste da Prefeitura Municipal de Maceió e anunciaram que deflagarãou uma paralisação geral na próxima quinta-feira (28). A assembleia foi realizada nessa terça-feira (19), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal) e contou com a participação de servidores municipais de diversas categorias.
Segundo os servidores públicos, o prefeito João Henrique Caldas (PSB) ofereceu para o ano de 2022 o reajuste de 3% em julho, sem retroativo, e duas progressões por mérito; para o ano de 2023, 3% para pagar em maio, sem retroativos, 100 titulações mês e a regularização das implantações de todos os méritos; e para 2024 o reajuste pela inflação do ano corrente. Sendo que tudo isso, está condicionado a revisão e alteração do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana do Estado de Alagoas (Sindspref), Sidney Lopes, não concordou com a proposta, pois o reajuste só será feito se houver a alteração do PCC.
“É um absurdo o que eles estão tentando fazer. Nosso PCC só pode ser alterado para nos garantir mais direitos e benefícios e não retirá-los como Rui Palmeira tentou fazer, e como agora, JHC, também planeja. Dessa forma não dá para aceitar”, reclamou.
Para a presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL), Rilda Alves, JHC não está demonstrando nenhum compromisso com os trabalhadores do município. “É uma atitude vergonhosa essa proposta, que o gestor apresentou para os servidores públicos do município de Maceió”, ressaltou.
Além de rejeitar a proposta do prefeito JHC, a categoria definiu a agenda de luta com uma paralisação geral marcada para o dia 28 de abril e no mesmo dia protesto na Praça Deodoro, às 9h, também ficou confirmado um grande ato no dia 1º de maio na Orla de Maceió.