Desde a manhã do último sábado (28), a Universidade Federal de Alagoas acompanha o caso do professor Diego Oliveira Souza, que não conseguiu entrar no México com sua família. O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, a Assessoria Internacional e a direção do Campus Arapiraca, onde Diego é docente, estão agindo com a atenção que a situação exige. O reitor explica que, neste momento, o importante é prestar atenção psicológica aos docentes e familiares envolvidos.
Além do professor Diego, Tonholo está em contato com a professora Ana Paula, também do Campus Arapiraca, que conseguiu entrar no México. O reitor colocou à disposição do docente suporte administrativo e jurídico assim que ele retornar a Maceió, que está previsto para esta terça-feira (31).
A Assessoria de Comunicação (Ascom) da Ufal conseguiu falar com o professor Diego e ele informou que havia conversado com o reitor e relatado o ocorrido. Diego contou que passou momentos muito difíceis ao chegar ao aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México. Tanto ele, quanto sua família. Ele ficou detido por quase 12 horas e sem poder falar com sua esposa, os filhos pequenos e sua sogra.
Em nota, o colegiado do curso de Enfermagem do Campus Arapiraca, onde o professor Diego é docente, prestou solidariedade a ele e à família: “O curso de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas no Campus Arapiraca vem a público se solidarizar com o professor Dr. Diego de Oliveira Souza e família, pesquisador que, no gozo de férias, viajou ao México para dar início a atividades de estágio do pós-doutorado na Universidad Autónoma de la Ciudad de México (UACM), com financiamento do CNPq, e teve sua entrada no país negada, sem direito à apresentação da documentação que comprovaria o motivo da viagem”.
A Universidad Autónoma de la Ciudad de México emitiu carta na qual manifestou indignação pela maneira como o professor Diego foi tratado: “Nós manifestamos nossa indignação com os maus-tratos sofridos pelo Dr. Diego de Oliveira Souza, preso no dia 27 de janeiro de 2023, às 18h, no aeroporto Benito Juárez, na Cidade do México, onde permaneceu incomunicável e separado de sua família por quase 12 horas e, posteriormente, foi deportado para seu país de origem, o Brasil, junto com sua esposa, filhos (3 anos e 1 ano e meio) e sua sogra” (Tradução livre).
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