08/11/2023 às 09h24min - Atualizada em 08/11/2023 às 09h24min

PF desarticula quadrilha suspeita de desvio de verbas públicas em Alagoas e Sergipe

Mandados judiciais foram expedidos para Maceió, Marechal Deodoro, Piaçabuçu, Campo Alegre e Arapiraca


Cinco operações simultâneas foram deflagradas, na manhã desta quarta-feira (8), pela Polícia Federal (PF), com o objetivo de desestruturar uma organização criminosa que teria desviado recursos públicos milionários em cinco municípios de Alagoas, além de cidades de Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul. Os crimes abrangem o sistema financeiro nacional.


De acordo com a PF, foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, três mandados de suspensão da função pública, além do sequestro de bens e valores em municípios de Sergipe, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul.


As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Maceió (AL), Piaçabuçu (AL), Marechal Deodoro (AL), Campo Alegre (AL), Arapiraca (AL), Aracaju (SE), Barra dos Coqueiros (SE), Lagarto (SE), São Domingos (SE), Itabaiana (SE), Dias d’Ávila (BA), Alagoinhas (BA) e Santo Ângelo (RS).


A ação conta com a participação de 130 policiais federais e quatro auditores da Controladoria Geral da União (CGU). Os mandados foram deferidos pela Justiça Federal de Sergipe, Alagoas e Bahia, além da Justiça Estadual de Sergipe.


As cinco operações são desdobramentos de uma investigação (Operação Palude) para apurar a suspeita de desvio de recursos públicos de mais de R$ 1 milhão destinados ao enfrentamento da Covid-19, no município de Pacatuba (SE).

As investigações realizadas pela Polícia Federal confirmaram as suspeitas da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à ocorrência de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos àquele município, no montante R$ 1.071.221,90.

A investigação acabou descortinando a existência de uma organização criminosa atuante há mais de uma década em estados nordestinos, dentre eles, Sergipe, Alagoas, Bahia e Rio Grande do Norte. Em alguns casos, os investigados estabeleciam relações ilícitas com agentes públicos visando o desvio de recursos. 


Fonte: G1SE




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