22/11/2023 às 19h47min - Atualizada em 22/11/2023 às 19h47min

Justiça leva a júri homem acusado de agredir e atear fogo à esposa na frente dos filhos

Caso aconteceu em Outubro de 2022, no conjunto Village Campestre, parte alta de Maceió. Júri acontecerá na 9ª Vara, no Fórum do Barro Duro

Acontece nesta quinta-feira, 23, no Fórum do Barro Duro, em Maceió, o julgamento de Thiago dos Santos Silva, que agrediu e ateou fogo à esposa na frente dos filhos. O caso aconteceu no conjunto Village Campestre, em Outubro de 2022. O júri será realizado na 9ª Vara Criminal, a partir de 9h.


Relembre o caso


Na manhã do dia 26 e Outubro de 2022, Polyana de Medeiros e Silva, de 23 anos, foi agredida dentro de casa, pelo próprio companheiro, no conjunto Village Campestre, no bairro Cidade Universitária, parte alta de Maceió. Não satisfeito, o homem ainda ateou fogo às roupas da vítima com auxílio de álcool e depois a jogou em cima do foco do incêndio.


A violência teria começado em um quarto da casa, na frente do filho de 5 anos da vítima, e de uma bebê de três meses, fruto do relacionamento do casal. A mulher ainda teria corrido para a rua, nua e em chamas, para pedir socorro, mas foi perseguida pelo algoz que a pegou pelos cabelos e a jogou novamente dentro de casa.


Vizinhos levaram a mulher até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes e, em seguida ela foi encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE). Ela teve 20% do corpo queimado, sendo atingida principalmente na região do dorso e glúteo, com queimaduras de 2º grau, além de apresentar ferimentos na face.


Logo após o cometimento do crime, o homem fugiu levando a recém-nascida, mas horas depois, uma tia do suspeito entregou a criança à família de Polyana, na UPA. Na época a menina se alimentava exclusivamente de leite materno.


À época do crime, a família da vítima confirmou que a mulher já havia sido agredida pelo companheiro outras vezes, inclusive quando estava grávida, e que Polyana chegou a pedir uma medida protetiva contra ele, em março do mesmo ano. Foi relatado ainda que o autor passou a enviar mensagens com ameaças após a repercussão do caso.


O Conselho Tutelar acompanhou o caso junto à Justiça, enquanto as crianças ficaram sob cuidados da família da mulher. A vítima recebeu alta médica apenas no dia 08 de Novembro de 2022.


Em seu interrogatório, o acusado disse que queria se separar da vítima e ela não aceitava. Sendo esse um dos motivos pelo qual cometeu o crime. Já a vítima informou que o motivo foi o fato dele ter ficado enfurecido porque queria a certidão de nascimento da filha de três meses, sendo que o documento se encontrava na casa da avó materna da criança.


Fonte: Alagoas24horas 


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