O brasiliense Victor Bittencourt tem conquistado uma legião de fãs no TikTok ao mostrar sua rotina com uma abordagem autêntica e seu bordão característico: “Será que vai compensar?”. O influenciador faz questão de apresentar o Distrito Federal além do plano piloto, e foi assim, mostrando sua ida ao trabalho diariamente e exibindo lugares que compensam gastar o vale-alimentação, que ele ganhou 150 mil seguidores na plataforma.
Em entrevista ao Metrópoles, o recepcionista compartilhou insights sobre sua jornada como criador de conteúdo e seus planos para o futuro.
Victor começou sua jornada de criação de conteúdo em 2020, durante um intercâmbio nos Estados Unidos. Inspirado por blogueiros da época, ele decidiu gravar vlogs para documentar sua experiência no exterior. No entanto, foi somente após retornar a Brasília que ele encontrou sua verdadeira paixão pelo mundo digital.
“Eu voltei para Brasília no final de fevereiro do ano passado. Aí foi em novembro do ano passado que eu comecei a gravar aqui. Eu falei: ‘Quer saber? Eu vou gravar um vlog aqui em Brasília’, que foi usando o plano de saúde pela primeira vez, que eu fui lá para Ceilândia para fazer um exame no olho. E aí nesse vídeo, eu falo: ‘Eu moro no interior do Brasília, Taguatinga’, porque eu sempre falei isso como piada, né? Desde adolescente. Porque tudo a gente faz é no Plano Piloto, tão longe. E é por isso que eu falei, e o vídeo deu certo, teve um retorno legal”, conta o influenciador.
Ao abordar temas como transporte público, alimentação e lazer na capital, Victor rapidamente conquistou o público local, que se identificou com sua autenticidade e humor. Seu bordão “Será que vai compensar?” surgiu em vídeos em que Victor sai na sua “boa hora de almoço” para usar seu vale-alimentação e ver se o local compensa o dinheiro gasto.
“Quando eu vi esse retorno do público de Brasília, eu fui pesquisar mais e vi que não tem influencers em Brasília que postam o dia a dia na internet. O básico, sabe? Indo trabalhar… E a maioria das pessoas mora nas regiões administrativas, nos ‘interiores’ tipo Ceilândia, Taguatinga, Gama e trabalha aqui no Plano Piloto. Então as pessoas veem muita a minha realidade nelas também, sabe? A gente compartilha a mesma realidade. Acho que isso foi o ponto-chave”, explica Victor.
