O promotor de Justiça, Napoleão Amaral Franco, falou sobre as expectativas em relação à pena do réu confesso, Gedival Souza Silva, acusado de matar o motorista, Fábio Jhonata da Silva, em 2021, após uma briga de trânsito. O júri do caso acontece na manhã desta sexta-feira (03), no Fórum do Barro Duro, em Maceió.
O promotor afirma que o principal objetivo é mostrar ao conselho de sentença a necessidade de reconhecer a responsabilidade criminal do réu.
Além disso, ele ressalta que, a tese sustentada será de um homicídio duplamente qualificado, pelo motivo fútil e o recurso que tornou impossível a defesa da vítima.
Ele explica que a primeira qualificadora se enquadra devido à desproporção entre o crime praticado e a razão que motivou o crime.
"Abstratamente, ele [crime] está em uma pena prevista de 12 a 30 anos, mas o réu é primário e confesso, sem antecedentes criminais. Pela experiência, o Ministério Público acredita que, se reconhecer as duas teses, poderá ser uma pena de 16 a 17 anos", esclarece o promotor.
*Com Cada Minuto