O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse nesta terça (11) em entrevista a jornalistas que o plano de vacinar turistas em pontos conhecidos da cidade "está pronto para começar" e já tem a aprovação do governo estadual para seguir adiante. Ele comentou que o turismo é parte vital da economia da cidade e que a campanha ajudará na retomada.
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Os postos de vacinação para turistas estarão localizados em lugares como a Time Square, o Central Park e a Ponte do Brooklyn, entre outros.
"Nós estamos instalando postos móveis de vacinação para turistas em partes da cidade de Nova York que concentram mais tráfego, onde os turistas adoram ir. E, veja, acho que isso é parte de um 'Bem-vindo de volta à cidade de Nova York'. Nós querem que todos estejam seguros", afirmou o prefeito.
Ao responder a pergunta da TV Globo, De Blasio disse: "Meu coração está com os brasileiros. Há tanta dor, tanta dificuldade. Acho que o que pudermos fazer por quem está nos visitando para dar boas-vindas e mostrar que nós nos importamos com todos que estão aqui".
De Blasio também disse que não teme reação contrária da população local pelo uso de recursos públicos para financiar a vacinação de turistas.
"Não tenho essa impressão. Quando falamos turistas, nós queremos dizer turistas de todas as partes dos EUA. E dos outros países nós queremos que os turistas voltem. Eles são parte da economia da cidade de Nova York. Vamos recebê-los de volta", disse o prefeito, que chegou a tentar a candidatura para a Presidência dos EUA no ano passado", disse De Blasio.
"Nós tivemos números recordes de visitas antes da pandemia, 67 milhões de turistas em um único ano. Nós queremos que isso volte e eu acho que estender um tapete vermelho, dar as boas-vindas de volta dizendo 'se você precisar ser vacinado, nós queremos te ajudar' é algo inteligente a fazer. É uma bondade, algo generoso a fazer. É isso que nós faz nova-iorquinos."
Não há restrições de viagens entre as diferentes cidades dos Estados Unidos, mas o país ainda adota restrições rígidas para viajantes provenientes de países onde a pandemia está em situação mais grave como o Brasil.
China, Irã, Reino Unido, Irlanda, África do Sul, Índia e países do território Schengen na Europa — isto é, onde há livre circulação entre as fronteiras no continente europeu — também estão nessa lista.
Ainda não existe uma previsão sobre quando os EUA vão reabrir totalmente as fronteiras para turistas.
Há possibilidade de um acordo com a União Europeia para permitir a entrada de cidadãos americanos em países do bloco desde que estejam vacinados com imunizantes aprovados pelo órgão sanitário europeu.